sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cuzco e Matchu Picchu





















Chegamos a Cuzco em meio a um trânsito caótico (índia perde) o que de certa forma me surpreendeu, pois imaginava encontrar um cidade pequena, que nada! Cuzco tem em torno de 500 mil hab. Fomos direto a praça de armas (centro histórico da cidade e onde tudo acontece) com o intuito de comer algo, demoramos uma eternidade para encontrar um local para estacionar a moto.
Jantamos o 1º. Polo da viagem (se pronuncia “poio” ) e esse teve um gosto especial o local estava cheio de peruanos vestidos com o uniforme do Univerdidad todos assistindo o jogo Vasco X Universidad onde o time deles já ganhava e assim que entramos o Vasco fez logo um gol e depois outro e outro....mas eles estavam calmos pois à aquela altura o time carioca tinha que fazer 5 gols.......e não é q fez...pra completar quando o nosso frango chegou e assim que engolimos o 1º. Frango (comemos 1 frango e ½) o goleiro adversário engoliu outro. Não precisa nem dizer que ouvimos vários sussurros e “olhares tortos” em nossa direção.....bom demais ganhar na terra do outros. Depois de ganharmos o jogo,digo, jantarmos chamamos um taxi(sempre faço isso em cidade desconhecida) para levar-nós a um hotel que nos tinham indicado e que teria “cocheira” (estacionamento) e o taxi rodou, rodou, e nada o bairro foi ficando meio estranho e distante do centro e eu e Gil já estávamos meio cismados...entendam como medo mesmo.....decidi então cair fora e voltar ao centro ( acho q o taxista ainda esta procurando o hotel ou nos esculhambando pelas ruas de Cuzco).
Foi então que Gilberto viu um hotel com belíssima fachada, estacionamento e com diária de S/.140,00 parecia um oásis, mas como nem tudo que reluz é ouro o quarto era péssimo e ainda no 4º, andar o estacionamento era pago e todo dia que íamos olhar as motos elas estavam em uma posição diferente, mas a diária para Cuzco era muito boa e resolvemos ficar lá mesmo. Falando em ouro a Catedral de Cuzco deixa aquela igreja soteropolitana dourada parecendo um presépio de interior. Não deixem de ir lá. Cuzco é cheia de bares um mais maluco do que o ouro e gente de todos os idiomas e é claro muito brasileiro(estamos dominando o mundo). Não posso deixar de citar o Norton (totalmente voltado para motcilcistas)...comprei até uma camisa do bar (muito bonita) que quiser ver pode pedir par o Gilberto, pois graças a praga do taxista esqueci minha camisa no taxi que nos levou ao hotel naquela noite.
Fizemos alguns passeios nos arredores de Cuzco, todos com um guia chamado Ariel(passem longe dele é um artista) boa gente, mais acabamos descobrindo que poderíamos fazer tudo pela metade do preço. Na verdade isso vale para tudo no Peru pesquise muito para não ser enganado e pechinche tudo, só para ilustrar baixei 1 sol no preço de uma banana em uma mercearia. O ponto positivo é a segurança, claro que há os descuidistas (roubaram todo o equipamento de um paulista que estava participando de um congresso de ornintologia(Cuzco estava entupida dessa galera, que acho que não viram nenhum passarinho, pois todos os bares tinham representantes desta plumada casta). Voltaria a Cuzco com certeza, desta vez com Kat que iria adorar as milhares de lojinhas e botecos descolados.
Já ressabiados por conta do Ariel(o sabido) decidimos pesquisar todas as opções de chegar a cidadela inca e chegamos a conclusão que era melhor irmos de moto até Ollaitaytambo quando deixaríamos as motos em um estacionamento e seguiríamos de trem para águas callientes, pois dessa forma seria mais barato e conseguiríamos chegar bem cedo a Machu Picchu ( seria uma pena chegar lá e encontrar a cidade inca repleta de turistas e por conseguinte impossível de se conseguir uma boa foto sem a presença de algum gringo. Ressalte-se a participação do Gil que foi o responsável pela compra da passagem com um ótimo preço. Chegamos a águas callientes por volta das 17hs, depois de breve procura encontrei e acertei a diária a 80,00 soles com café em um bom hotel, nos instalamos, almoçamos e jantamos ao mesmo tempo e fomos dormir cedo pois teríamos que acordas as 4hs AM se quiséssemos chegar cedo em Machu Picchu e ainda torcer para não estar nublado.


Qual foi a surpresa quando fomos fechar a conta ainda a noite e a recepcionista veio me dizer com a cara mais limpa que eu tinha entendido errado e a diária não era mais 80,00 e sim 100,00 soles e que ainda teríamos que pagar mais uma diária pois só voltaríamos da cidade inca as 2hse e o check out do hotel seria as 9:30hs. Fiquei puto comecei a bater boca com pilantra e quando as coisas começavam a esquentar (tipo chamar a policia e o caralho) o Gil interveio dizendo que não valia a pena e coisa e tal.......bom o fato é que pelo menos conseguimos que guardassem nossa bagagem. (depois ficamos sabendo que isso é meio um costume em águas callientes em tratando-se de hotel de pequeno/médio porte. Fica a dica acertou pague logo.
Como podem ver nossa estratégia deu certo chegamos na cidade inca sem quase ninguém. Para completar compramos entradas para Waynapicchu, uma montanha que fica em frente a Machupicchu e 300m mais alta(geralmente a melhor foto) só tinha um problema enfrentar uma trilha a pé 2:30h de subida a 2700m de altitude. Gil olhou para mim como perguntasse “ vai encarar” .....de pronto disse “ eu sou é ninja” e ele respondeu “ e eu Shaollin(“mei gay mas td bem”). O esforço realmente é grande mas tiramos de letra e se você não for sedentário vale muito a pena.
Saímos no trem das 14hs sem almoçar (não deu tempo) para Ollaytambo onde estavam as motos e de lá seguimos para o mais perto de Puno possível e esse trajeto com Gil com forte falta de ar, a 1 vez q deixei a moto cair parada, o melhor hotel da viagem, extorsão dos guardas bolivianos entre outras “cozitas” serão o tema do próximo post.

2 comentários:

Luiz Almeida disse...

Beleza Marcelão! Bela fotos... ou andaste comprando cartões postais?

Acho que o taxista estava era sequestrando vocês.

Anônimo disse...

Muito legal!! Estamos de olho, curtindo e querendo mais.
Abraços
Joarez