Puerto Maldonado, Interoceânica e Los andes

Saimos de Rio Branco a tarde após excelente almoço e cytour ciceroneados pelos amigos Fradson, Candice, Samuel e Larissa. Tudo Perfeito.
Todavia saímos tarde e demoramos um pouco para achar a saída de Rio Branco e tínhamos que rodar perto 300km até Brasileia ou seja fomos engolidos pela noite(ow lugar pra ter mosquito) e o Gilberto e sua “loba” quase ficam no meio do caminho (chegou com 0,5L). No outro dia fomos aproveitar a proximidade com Cobija (zona franca boliviana), mas prometendo um ao outro ser breve para não sairmos tarde....que nada saímos tarde de novo, mas desta vez enchemos os 2 galões que trazia comigo e mais uma vez pegamos o final do trajeto a noite (escolher hotel a noite e desumano para o bolso) com vêem na foto teríamos ficado no meio da caminho se não fossem os galões, pois não havia gasolina em nenhum lugar mas em fim chegamos a Puerto Maldonado bem e sem sustos e sem problemas na anduana até o Lula já havia passado por aquele passo.O hotel em Puerto Maldonado era até razoável porém subir escadas com bauleiros e pesado.
De Puerto Maldonado (cidade quente e sem cerveja) saímos as 9:30hs e tínhamos uns 620km fácil se não houvesse a cordilheira dos Andes pela frente e um companheiro de viagem debilitado por conta do calor(nunca tinha visto um ser humano beber 4L de água duma lapada) e do frio(Botas e luvas úmidas tornaram-se congelantes). Tive pena dele, mas superou tudo com maestria.
Em Quince Mil almoçamos(se tivesse visto a cozinha antes não tinha tomado nem coca-cola) e abastecemos as motos em uma casinha de uma senhora bastante simpática e com duas filhas tagarelas. Até Mazuco o clima é bem quente e começa a esfriar a medida que se transpõe umas mil curvas bem fechadas. O cenário é deslumbrante e inenarrável e o frio na moto é intenso(estava bem equipado e não senti nada) A altitude(mais de 4000m) é bem percebida pelo corpo, fica-se com os reflexos um pouco comprometidos e qualquer esforço fica-se ofegante, no mais não sentimos nada.(tomamos diamox um dia antes da subida e começamos mascar coca em Quince Mil. A moto diferente da outra viagem em que cruzei os Andes( região mais baixa) perdeu um pouco de potencia (nada que comprometesse). Chegamos “para variar” a noite em Cuzco(se fosse o Luiz, Joarez e Pw demorariam 10 dias) sem sustos e motos perfeitas (a Loba do Gil, perdeu o protetor de corrente)